segunda-feira, 19 de julho de 2010

SUPERCENTENÁRIOS




Tem se tornado cada vez mais incomum a existência de idosos com mais de 100 anos. De acordo com uma estimativa, aproximadamente 7 a cada 1000 pessoas chegam à marca de mais de 100 anos. Ultimamente o trabalho em supercentenários pode encobrir uma variação genética que explica a sua longevidade, que pode ser o objeto da criação de novos fármacos.




Estudos baseados em autópsias de idosos suprcentenários, na recentemente fundada Fundação de Pesquisa em Supercentenários (Supercentenarian Research Foundation), demonstram que eles não estão morrendo de doenças típicas da velhice, tais como: câncer, doenças do coração, derrame e Doença de Alzheimer. O que mata a maioria é uma condição extremamente rara em pessoas jovens, chamada Amiloidose Senil Cardíaca TTR. A proteína TTR é uma proteína que envolve um hormônio da tireóide (Tiroxina) e o transporta pelo sangue. Na amiloidose TTR, a proteína acumula e entope vasos sanguíneos, forçando o coração a trabalhar mais e eventualmente falhar.




O termo amiloidose representa um grupo heterogêneo de doenças com déposito extracelular de proteínas fibrilares insolúveis nos órgãos e tecidos. Esse acúmulo também é relatado em pessoas com Doença de Alzheimer. Diferentemente da Amiloidose Senil Cardíaca, esse depósito extracelular se dá em neurônios e é devido à proteína beta amilóide A4 que se relaciona com a formação de placas neuríticas presentes na Doença de Alzheimer. A neurotoxicidade dessa proteína leva os neurônios adjacentes à morte.




Apesar de frequentemente não apresentarem doenças relacionadas à idade avançada, para chegarem ao centenário com saúde, esses idosos não se sustentaram apenas em fatores genéticos, mas também em bons hábitos, desde de dietas a exercícios físicos, além de muita sorte .








Rferências bibliográficas:


Revista Science, vol. 231, 26 de setembro de 2008, "Searching for the secrets of super old"






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