domingo, 8 de agosto de 2010

Arteriosclerose



Uma das principais causas de morte no mundo ocidental é a arteriosclerose, atingindo principalmente a população na faixa de 50 a 70 anos de idade, ocorrendo mais freqüentemente no sexo masculino, pois as mulheres desviam suas gorduras sanguíneas para a produção de estrógeno. Porém, essa “proteção” que as mulheres possuem contra a arteriosclerose desaparece após a menopausa.

A arteriosclerose implica no endurecimento, fechamento e enfraquecimento dos vasos sanguíneos devido a um depósito de gordura nesses vasos. Ela pode ocorrer em qualquer vaso sangüíneo do nosso corpo, sendo mais freqüentes nos seguintes vasos: artéria aorta, artérias coronárias (irrigam o coração), artérias cerebrais (irrigam o cérebro) e as artérias periféricas (irrigam braços e pernas). A zona onde acontece essa acumulação de gordura é denominada placa. A placa formada reduz o calibre da artéria levando à diminuição da quantidade sanguínea que consegue passar aumentando, assim, o esforço do coração para bombear o sangue. Tal esforço leva à hipertensão arterial sistólica.

Devido à superfície interna irregular da artéria há maior chance de haver coagulação sanguínea neste local causando o entupimento arterial agudo - trombose – podendo ocasionar na isquemia (sofrimento ou necrose) dos tecidos que deixaram de receber a irrigação da artéria afetada. Os trombos e placa formados podem se soltar no cérebro provocando uma embolia ou trombose cerebral, se acontecer no coração provocam um enfarte, mas se for na perna o doente claudica (manca). Se houver uma obstrução total da perna, o sangue não conseguirá passar, provocando gangrena. A gravidade da doença e as conseqüências que ela trará para o doente dependem do local onde ocorreu.

Na arteriosclerose senil, há alterações das fibras elásticas, as células musculares serão atrofiadas e substituídas por tecido fibroso. Este processo é facilmente percebido aos 40-50 anos de idade e não resulta grande modificação da luz do vaso nem alterações do fluxo sanguíneo da artéria doente. Porém, a perda de elasticidade atrapalha as respostas vasomotoras da artéria, acarretando no aumento da pressão arterial sistêmica.

Fatores como sedentarismo, tabagismo, altos níveis de colesterol no sangue, hipertensão e histórico familiar (não é genético, mas há uma alteração metabólica em algumas famílias tornando-as mais propensas) aumentam a propensão a arteriosclerose.

O primeiro sinal da arteriosclerose pode ser a morte, sendo seu melhor tratamento a prevenção. Praticar exercícios físicos regularmente; evitar cigarro e bebidas alcoólicas em excesso; manter uma alimentação balanceada, evitando assim a obesidade; verificar a pressão arterial com freqüência, principalmente após os 40 anos de idade; realizar exame de dosagem do colesterol no sangue sempre que possível são importantes atitudes preventivas contra a arteriosclerose.


Bibliografia:

http://www.arteriosclerose.med.br/revistas/sbacvrj/1998/2/Atualizacaop50.htm

http://www.arteriosclerose.med.br/

http://www.saudecominteligencia.com.br/arteriosclerose.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário