quinta-feira, 26 de agosto de 2010

UMA VISÃO DIFERENTE SOBRE O ENVELHECIMENTO


Os conhecimentos mais difundidos sobre o envelhecimento levam a crer que após os 25 anos, apenas ocorre declínio progressivo de todas as funções orgânicas, sendo omitidas as vantagens que são inerentes ao amadurecimento. A sabedoria que os idosos possuem, melhoram muito sua inteligência emocional, suas habilidades sociais e seu auto-controle, por exemplo, demonstrando que algumas habilidades mentais na verdade tendem a melhorar com a idade.

Uma entrevista interessante sobre esse assunto foi publicada na revista newsweek, na qual Timothy Salthouse, um pesquisador que trabalha há muitos anos com pesquisas relacionadas aos efeitos mentais do envelhecimento, questiona os resultados tradicionais, apresentando um intrigante paradigma sobre o assunto.


Nesta reportagem, é ressaltado um erro cometido nos estudos que avaliam a atividade neural de acordo com o envelhecimento, o qual ocorre ao se avaliar duas populações diferentes, uma em torno dos 20 anos e outra em torno dos 80, e deduzir que as alterações encontradas são devidas apenas à idade. Muitas das diferenças analisadas têm muito mais a ver com a maneira que cada pessoa vive sua vida e as diferenças relacionadas à idade podem na verdade refletir diferenças de gerações. Quando foram realizados estudos nos quais a mesma pessoa era avaliada ao longo dos anos, pelo menos até os 60 anos, houve estabelecimento ou aumento da função cerebral com a idade.

É enfatizado que as pessoas diferem muito umas das outras, principalmente na forma como ocorre o processamento cognitivo e na velocidade de análise e de interpretação de sinais pelo cérebro. Algumas diferenças são creditadas a diferenças genéticas e ressalta-se ainda que nessa área as possibilidades de intervenção são ínfimas, mostrando mais uma vez a forma de vida como um importante determinante.

Esta entrevista alerta que para melhorar a memória, aguçar o raciocínio e ter velocidade de processamento mental mais rápida exercícios mentais largamente difundidos como cruzadinhas e jogos de memória podem não ter a eficácia dita. Existe muito pouca evidência científica da alteração do desempenho mental por essas atividades estimulantes e o que acaba acontecendo é a troca de causa e efeito entre exercitar esses jogos e a melhora intelectual, sendo que a habilidade inerente à pessoa é creditada indevidamente a um hábito que na verdade é conseqüência de suas faculdades mentais.


Entretanto, é descrito um estudo da Universidade de Illinois que aponta o exercício físico como suporte para a manutenção da acuidade mental durante o envelhecimento. Foi descoberto que três caminhadas vigorosas, de 40 minutos, por semana, durante seis meses, melhora a memória e o raciocínio, induzindo inclusive o nascimento de neurônios e aumentando o volume da massa branca cerebral que conecta neurônios em áreas responsáveis por funções executivas como planejamento.


Referência:
revista newsweek

Oficina para idosos busca o exercício da memória

"Dona Gasparina diz que não se lembra da idade. “Nasci em 1935”, informa. Aos 72 anos, ela demonstra que tem alguns lapsos de memória e foi por isso que decidiu participar da Oficina de Memória, oferecida pelo curso de Terapia Educacional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, com aulas realizadas semanalmente às quintas-feiras.
Coordenadora do curso, a professora Carla da Silva Santana diz que, a exemplo de dona Gasparina, há muitas pessoas com mais de 60 anos com esse tipo de problema, isso não significando, explica, que tenham adquirido o mal de Alzheimer ou estejam com sintomas de senilidade, demência, como muitas vezes pensam.

Estratégias
Pode até ser e, nesse caso, feita a avaliação, são encaminhadas para um neurologista. Mas este não é o objetivo principal da Oficina da Memória. Carla lembra que a perda de memória ocorre até com jovens. A diferença é que os idosos, muitas vezes, valorizam demais essa questão. A proposta da oficina é identificar as dificuldades e pensar estratégias de compensação das perdas. Não há o objetivo de aplicação de exercícios mentais, nem o de impor qualquer tipo de terapia.
O que ocorre basicamente durante a oficina é a conversa descontraída, em que, ao lado da abordagem de diferentes temas do dia-a-dia, há a demonstração de que o idoso não deve se preocupar tanto por ter esquecido onde deixou os óculos ou outras coisas do gênero.
Há também a oferta de atividades de leitura, fotografia, brincadeira e dança, incluindo a lembrança de músicas que o idoso aprendeu quando criança, tudo isso se voltando à prática da rememoração.

“Essas atividades são importantes, quando se sabe do problema de isolamento que o idoso pode estar sofrendo, não tendo com quem conversar, às vezes falando sozinho por causa disso. O isolamento é que resulta na falta de estímulo à memorização”, observa Carla, enfatizando também a importância de fazer com que os idosos sejam agora protagonistas, como o foram antes, transmitindo tudo que sabem aos mais novos."

Referência:
http://www.portaldoenvelhecimento.net/artigos/artigo2776.html

Depressão em idosos


Atualmente, ainda é latente a dúvida sobre o fato de a depressão no idoso ser considerada, ou não, um tipo diferente das demais depressões. A intriga consiste em saber se a depressão é senil ou se a idade remete a uma crise aguda de depressão.
É sabido que a depressão nos idosos depende da interação entre fatores ambientais, constitucionais, biológicos e sociais. Os eventos ambientais podem ser as perdas e limitações, e os elementos constitucionais são as propensões genéticas (os traços de personalidade de marcante ansiedade).
A ruptura de vínculos sociais, perda do espaço ocupacional, a diminuição do rendimento econômico e o isolamento são elementos sociais que favorecem a depressão. A imobilidade, a dor, a ansiedade, a necessidade de hospitalização demorada e a reabilitação intensiva, o aumento de eventos vitais negativos (perdas materiais, sociais, ocupacionais), a sensação de perda do controle sobre a própria vida, a baixa auto-estima, a desmoralização, as restrições de atividades sociais e de relações interpessoais dificultadas são algumas dessas alterações, que podem precipitar o aparecimento da doença.

Critérios para depressão no idoso
1-Vários sintomas de depressão pelo menos por duas ou mais semanas.
2-Sentimento de estado de ânimo diminuído durante este tempo.
3-Presença de pelo menos quatro dos sintomas seguintes:
- aumento ou diminuição do apetite;
- aumento ou diminuição do sono;
- diminuição da energia;
- sensação contínua de fatiga ou cansaço;
- perda de interesse;
- perda de prazer nas relações sociais;
- perda de prazer nas atividades cotidianas;
- sentimentos de reprovação ou culpa de si mesmo;
- lentificação ou agitação psicomotora;
- queixas ou evidência de diminuição na capacidade de concentração.
4-Alterações no funcionamento cotidiano da pessoa (interação social, nível de atividade e busca de ajuda profissional), como causa ou conseqüência da depressão.

Um dos fatores ambientais relacionados com a depressão na idade avançada é a concentração de homocisteína no sangue. Fontes mostram que até 15% dos casos de depressão tardia deve-se aos níveis aumentados da homocisteína. Ela ainda pode estar associada a um genótipo conhecido por TT que aumenta as chances de depressão senil.
As relações homocisteína-depressão e depressão-genótipo TT reforçam a idéia da combinação de fatores ambientais e genéticos como causa de transtornos emocionais. Proporcionar aos idosos uma diminuição de homocisteína pode diminuir bastante as chances de desenvolvimento da depressão nessa faixa etária.
A homocisteína, formada a partir da metionina hepática, é metabolizada nas vias de desmetilação e de transulfuração, sendo que seus valores plasmáticos e urinários refletem a síntese celular. Sua determinação, realizada em jejum e após sobrecarga de metionina, caracteriza as diferenças dessas vias metabólicas, principalmente quando de natureza genética.
Como abaixar os níveis de homocisteína:
Comer mais frutas e vegetais (especialmente os de folhas verdes), aumentando a quantia de folato em sua dieta. As fontes de folato são: cereais, lentilhas, aspargo, espinafre e a maioria dos feijões. Além do ajuste na dieta, é bastante eficaz também o uso de folato, além de Vitaminas B6 e B12.
Referências Bibliográficas
http://www.psiqweb.med.br/site/

Restrição na dieta pode levar a uma maior expectativa de vida maior

Alterações genéticas e na dieta podem aumentar substancialmente a vida saudável de modelos de organismos de laboratório. Muitas das mutações que aumentam a esperança de vida diminuindo a atividade das vias de sinalização de nutrientes, como as vias de IGF (fator de crescimento semelhante à insulina) / insulina e da TOR (target da rapamicina), sugerem que eles podem induzir uma resposta fisiológica, estado semelhante à resultante de períodos de escassez de alimentos. A redução na ingestão de alimentos sem desnutrição, prolonga a vida de diversos organismos, incluindo fungos, moscas, vermes, peixes, roedores e macacos rhesus. O benefício dos efeitos da restrição alimentar em mamíferos são obtidos pela redução do consumo de glicose, e também pela redução da ingestão de gordura ou proteína. A restrição dietética também protege contra o declínio da função relativa à idade, que reduz os fatores de risco para diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Por isso, entender como a restrição dietética exerce seus efeitos pode revelar alvos para drogas e terapias prevenindo a perda de função e doença relacionada a idade.

Recentemente um grupo de macacos rhesus adultos tiveram restrição dietética em 30%, o que resultou em redução de morte relacionada ao envelhecimento. A incidência de neoplasia e doenças cardiovasculares diminui em 50% em relação ao grupo controle. Contudo, a restrição alimentar pode prejudicar funções como a imunidade e a cura de ferimentos. Além disso, os ratos submetidos a dieta restrita são mais suscetíveis a infecções por bactérias, vírus e vermes, apesar da dieta restrita poder retardar o declínio dependente da idade em determinadas funções imunes.

Em humanos, a restrição dietética fornece importantes efeitos benéficos contra a obesidade, resistência à insulina, inflamação, stress oxidativo, e disfunção ventricular diastólica esquerda, de acordo com as alterações metabólicas e funcionais observado em roedores na dieta de restrição. Além disso restrição alimentar em humanos induz algumas das adaptações hormonais observadas em roedores na dieta de restrição (por exemplo, o aumento da adiponectina e redução da triiodotironina, testosterona, e insulina) e de colesterol reduzido, proteína C-reativa, pressão arterial e da espessura íntima-média das artérias carótidas, todos fatores de risco para doença cardiovascular.

Referência:
Traduçõ de trechos do artigo
Extending Healthy Life Span From Yeast to Humans, Luigi Fontana, et al.
Science 328, 321 (2010)

Disfunção Erétil


Quando um homem é estimulado eroticamente a compressão das veias que saem dos corpos cavernosos pelos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso impedem o retorno de sangue venoso, de forma que os corpos cavernosos e o corpo esponjoso são ingurgitados por sangue com pressão venosa, causando turgor dos corpos eréteis, ocorrendo uma ereção.


A disfunção erétil pode ser definida como a dificuldade em manter uma ereção.

A Arterioesclerose, como já foi citado em um post anterior, atinge principalmente a população na faixa de 50 a 70 anos de idade, ocorrendo mais freqüentemente no sexo masculino . A arterioesclerose é uma das principais causas da disfunção erétil, uma vez que a obstrução de artérias ilíacas comuns dos lados direito e esquerdo, impede a entrada do sangue nas artérias ilíacas internas, que dão os ramos das artérias pudendas internas para suprir o pênis, e assim não haverá o turgor do pênis. Porém, para que ocorra a disfunção, é condição necessária que a arteriosclerose seja bilateral. Outros fatores que podem causar a arteriosclerose são a hereditariedade, hipertensão, diabetes, taxas elevadas de colesterol, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.


A difunção erétil também pode ser consequência de fatores psicológicos como quadros de depressão, ansiedade, estresse ou em conflitos de relacionamento.


Para se prevenir, deve-se evitar os fatores de risco. Mas caso a arterioesclerose já esteja em estado avançado pode se recorrer a medicações e cirurgias, restaurando a árvore arterial e fazendo com que todos os órgãos, inclusive o pênis, voltem a ter um funcionamento normal.


Referências bibliográficas:

K. Moore, Anatomia Orientada para a Clínica, 5ª Edição, Editora Guanabara Koogan. páginas 410 - 422.


IMUNOSENESCÊNCIA


No processo de envelhecimento, há uma progressiva diminuição funcional no organismo em geral, o que também ocorre com o sistema imune, que é programado geneticamente para ter suas funções diminuídas com o avançar da idade. Essa diminuição funcional imune pode ser chamada de imunosenescência, e é a causa doa aumento da vulnerabilidade a doenças na terceira idade, estando diretamente relacionada, portanto, à ocorrência de incapacidades funcionais, infecções, tumores e doenças degenerativas.

Desde a puberdade, há involução do timo, órgão linfóide que vai sendo progressivamente substituído por tecido adiposo, estando ausente em muitas pessoas. Essa atrofia, seguida da queda na produção de hormônios tímicos em função da diminuição do hormônio do crescimento, também característica do envelhecimento, leva à diminuição na secreção de timulina e de IL-7, e à redução da população e da diferenciação de linfócitos T virgens e da expressão dos receptores de linfócitos T (TCR). A diminuição dos linfócitos T virgens, é inicialmente responsável pela resposta imune celular reduzida frente a um antígeno, como é observado em idosos, por exemplo, na maior susceptibilidade a resfriados comuns.

Alterações hormonais importantes, características do envelhecimento, levam a alterações imunológicas específicas que minam de forma geral a resposta imune. A relação entre a alteração de cada hormônio e sua conseqüência específica está estabelecida na tabela abaixo.

HORMÔNIOS

FUNÇÃO IMUNOLÓGICA

Aumento de glicocorticóide

Aumento de TNF-α e IL-6, diminuição da função NK,queda do número de receptores de linfócitos T (TCR).

Diminuição de melatonina

Diminuição da produção de IL-2 e IFN-γpor linfócitos T CD4+.

Diminuição do hormônio do crescimento

Diminuição de IGF-1, atrofia tímica, redução de linfócitos B.

Diminuição de estrogênio

Atrofia tímica e apoptose de timócitos, alteração no rearranjo de receptores de linfócitos T (TCR).

Diminuição de testosterona

Atrofia tímica e apoptose de timócitos.

Diminuição de ACTH

Apoptose de timócitos e aumentona produção de IL-1.

Diminuição DHEA

Diminuição na produção de IFN-γ e aumento nos níveis

de IL-6 e IL-10.




As alterações imunológicas nos idosos podem ainda ser explicadas de acordo com a hipótese inflamatória, que postula que essas alterações ocorrem como resposta à exposição, em fases anteriores da vida, a agentes inflamatórios e à forma diferenciada que cada organismo tem de reagir a estes estímulos. Foi demonstrada a relação da expectativa de vida com polimorfismos em genes envolvidos com mediadores inflamatórios, como as citocinas, uma vez que a alteração na produção tanto de citocinas pró (IL-1, IL-6, IFN-γ, TNF-α) quanto de anti-inflamatórias (IL-4, IL-10), influenciam na modulação e na eficácia da resposta do organismo a agentes agressores.

Foi concluído que indivíduos predispostos a uma resposta inflamatória de baixa intensidade apresentam maior chance de longevidade se comparados a indivíduos que possuem características genéticas determinadas por longos períodos de ativação imunológica constante na infância e na juventude, que apresentam menor expectativa de vida, pelo maior acometimento de doenças relacionadas ao envelhecimento. Como exemplo, pode-se dizer que alterações genéticas que causam baixos níveis de respostas inflamatórias podem auxiliar o organismo a controlar as complicações subseqüentes à aterosclerose, e que a secreção aumentada de citocinas pró-inflamatórias, especialmente TNF-α, IL-1β e IFN-γ, está envolvida na imunopatogênese da neurodegeneração característica da Doença de Alzheimer, por induzir maior produção do peptídeo β-amilóide.

Além das explicações aqui discorridas para a imunosenescência, sabe-se que fatores psicossociais como depressão e estresse e as alterações do ciclo circadiano, inerentes à idade, que causam modificações no sono e redução da reserva funcional, também estão associados com a morte de linfócitos e diminuição da eficácia imunológica no envelhecimento.


Referência:
www.portalinclusivo.ce.gov.br

DIABETES MELLITUS E ENVELHECIMENTO


A incidência de diabetes mellitus no mundo tem aumentado muito. Atinge 7,4% da população brasileira, e 17,4% se for considerada apenas a faixa etária entre 60 e 69 anos. A insulina é um hormônio secretado pelas células beta do pâncreas e é responsável pela manutenção da glicemia sanguínea em níveis adequados para o bom funcionamento do organismo. Sua presença estimula o aumento da captação de glicose principalmente em células do tecido adiposo e muscular, a síntese de proteínas, ácidos graxos e glicogênio, além de inibir a gliconeogênese, e processos degradativos, como a glicogenólise, a proteólise e a lipólise. A insulina também interfere no aumento da produção de óxido nítrico no endotélio e atua na prevenção da apoptose e na promoção de sobrevivência das células.

Em 1933, Himsworth sugeriu que a redução da sensibilidade à insulina pode estar relacionada ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 em muitos casos, e não somente a deficiência ou ausência de sua produção.

A incidência maior de Diabetes Mellitus nos idosos está relacionada a um aumento na resistência à insulina, e a outros fatores decorrentes do envelhecimento, como diminuição da massa magra, aumento proporcional da massa adiposa, doenças coexistentes, maior ingestão de carboidratos e uso de fármacos variados.

O envelhecimento leva ao deterioramento progressivo de várias funções controladas pela insulina. Quando se liga ao receptor de insulina, presente na membrana de diversas células, tal receptor se autofosforila e se torna capaz de desencadear a ativação em cascata de diversos outros elementos celulares.

Hormônios e longevidade podem ser diretamente relacionados. A supressão de certos hormônios pode aumentar a expectativa de vida e retardar o declínio das funções dependentes da idade. O envelhecimento pode ser relacionado com a capacidade de controlar as vias de sinalização da insulina que são associadas ao metabolismo e ao estresse oxidativo.

A captação de glicose nas células do tecido nervoso é independente de insulina, mas controla o apetite, o aprendizado, a termogênese e a memória. Em mamíferos, a ativação de vias de sinalização da insulina nesse tecido, induz a produção dos hormônios GH e prolactina, que estimulam vias que favorecem o envelhecimento. Além disso, Mal de Alzheimer e Doença de Parkinson parecem estar relacionadas com a sinalização de insulina (a insulina regula uma protease, que é responsável pela destruição dos depósitos de beta amilóide no cérebro de indivíduos com Alzheimer).

Pouco se sabe ainda sobre isso, mas estudos estão sendo desenvolvidos a cada dia na tentativa de evidenciar as relações entre insulina e envelhecimento.

Bibliografia: Aula 5 - Maria Luiza de Lima Aguilar Fernandes - Diabetes Mellitus no idoso

www.portalinclusivo.ce.gov.br/

CÂNCER E ENVELHECIMENTO


O envelhecimento é um fator de risco determinante no desenvolvimento do câncer no homem. Dois terços dos casos são diagnosticados em indivíduos com mais de 65 anos, e a taxa de mortalidade ultrapassa 80%.
O câncer é uma doença fortemente influenciada por fatores ambientais. A exposição mais prolongada a agentes carcinogênicos (substâncias químicas do ambiente ou da alimentação e agentes físicos como certos tipos de radiação) resulta em uma maior chance no desenvolvimento de células tumorais. Portanto, quanto mais se vive, maior a chance de acometimento por câncer. Tais agentes carcinogênicos são capazes de efetuar uma mutação e alterar, definitivamente, a constituição genética da célula.
O câncer pode estar relacionado, dentre outros, a uma mutação ou deleção do gene p53, que em uma célula normal suprime a formação do câncer através de diversos mecanismos. Impede que células que apresentem algum dano no DNA avancem para a fase S do ciclo de divisão antes que este seja reparado, além de participar no desencadeamento do processo de apoptose.
Experimentos demonstraram que após uma exposição à mesma dose de agentes carcinogênicos, apareceram mais tumores em camundongos idosos do que em camundongos jovens. Essa susceptibilidade maior se deve ao reparo macromolecular ou detoxicação xenobiótica, ou ambos, vigilância imune diminuída e resposta estromal à transformação maligna.

célula cancerígena se dividindo

Demonstrou-se que várias vias do envelhecimento são importantes no desenvolvimento e progressão do câncer. Dentre eles, se destacam os telômeros e as telomerases, já citados em posts anteriores. O encurtamento progressivo dos telômeros a cada ciclo celular limita as replicações da célula. A telomerase mantém o tamanho dos telômeros, de maneira a permitir a continuidade das divisões celulares. Nos tumores, a reativação das telomerase induz a proliferação indefinida das células.
Recentemente, evidenciou-se que alterações associadas a proteínas relacionadas aos telômeros podem resultar em alterações genômicas e levar à lesão do DNA. A instabilidade genômica é causa do câncer e também contribui para o envelhecimento, portanto, é de se esperar a disfunção telomérica esteja relacionada ao aparecimento do câncer em idosos.
Necessita-se, portanto, de pesquisas profundas nessa área, tendo em vista o processo de envelhecimento populacional que vem se desenhando no contexto atual.

Bibliografia:
Aula 04 - Câncer e envelhecimento - Maria Helena Faria Ornellas de Souza
www.portalinclusivo.ce.gov.br/
A célula 2001 - Hernandes F. Carvalho e Shirlei M. Recco Pimentel - Editora Manole

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Osteoporose




Caracteriza-se pela perda de massa óssea com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens.A osteoporose é causada por uma falha na remodelação óssea, que é um processo contínuo de destruição e renovação, intimamente relacionada a homeostasia de cálcio e fósforo.
A unidade de remodelação óssea ocorre em quatro fases distintas: 1- Ativação: células precursoras presentes na medula óssea, concentram-se sobre a superfície óssea que será reabsorvida, fundem-se e transformam-se em osteoclastos multinucleados. 2- Reabsorção: osteoclastos ativados escavam uma cavidade na superfície óssea. 3- Reversão: quando a reabsorção está completa, os osteoclastos desaparecem da unidade de reabsorção. Então uma espessa linha de “cimento” é depositada, ela consiste de fibras colágenas organizadas ao acaso, que vão ligar o osso novo depositado ao velho. 4- Formação: Os pré-osteoblastos são atraídos para a cavidade de reabsorção criada pelos osteoclastos. Formam-se os osteoblastos que sintetizam novo colágeno e outras proteínas da matriz, preenchendo a cavidade de reabsorção com osteóide lamelar novo.O PTH, a vitamina D e a calcitonina são os principais hormônios envolvidos com a regulação do metabolismo mineral. O nível extracelular do íon cálcio é mantido estável por meio da ação destes hormônios em um ou mais sítios alvo (rins, ossos e trato digestivo).
O PTH é um hormônio polipeptídico com 84 aminoácidos sintetizado nas glândulas paratireóides a partir de um precursor, sendo um dos responsáveis pelo controle da calcemia e o mais importante na regulação das alterações agudas das concentrações extracelulares de cálcio.
A ação do PTH se dá diretamente no rim e no osso e indiretamente no trato digestivo, sempre resultando em incremento dos níveis séricos de cálcio. No rim, através de receptores específicos nos túbulos contorcidos distais, o PTH determina a reabsorção de cálcio e magnésio e a excreção de fosfato e bicarbonato. Este órgão é particularmente responsável pelos ajustes mais rápidos da calcemia. No osso, age sobre a reabsorção, regulando a liberação de cálcio e fosfato para o líquido extracelular. Embora os osteoclastos sejam os responsáveis por essa última ação, diferentemente dos osteoblastos, essas células não possuem receptores específicos para o PTH. Portanto, a reabsorção óssea osteoclástica estimulada pelo PTH decorre da liberação de fatores parácrinos pelos osteoblastos, ou ainda pelo estímulo de expressão de proteínas de membrana nos osteoblastos, que estimulam o amadurecimento e atividade dos osteoclastos
No trato digestivo, o PTH controla indiretamente a absorção intestinal de cálcio e fósforo, através da regulação da atividade da enzima que controla a síntese de 1,25(OH)2D.A 1,25(OH)2D é a forma biologicamente ativa da vitamina D. O sítio inicial de síntese endógena da vitamina D é a pele, mas esta pode também ser obtida por meio de ingestão alimentar. As fontes dietéticas ricas em vitamina D3 (colecalciferol) incluem gema de ovo, óleo de peixe e de fígado de bacalhau, enquanto que a vitamina D2 (ergocalciferol) é encontrada em plantas e leveduras e tem sido adicionada ao leite em países desenvolvidos. Na pele, o 7-dehidrocolesterol (pró-vitamina D3) está presente em grandes quantidades nas membranas celulares dos queratinócitos na epiderme. Através da ação da luz ultravioleta, o anel B do 7-dehidrocolesterol é quebrado formando a pré-vitamina D3. A pré-vitamina D3 é instável, sendo rapidamente isomerizada à vitamina D3, através de energia térmica.Os níveis sangüíneos de fosfato, cálcio e PTH são os principais responsáveis pela produção de 1,25(OH)2D.
Juntamente com o PTH, a vitamina D exerce papel fundamental na regulação das concentrações extracelulares de cálcio. Sua ação primordial é no trato digestivo aumentando a absorção intestinal de cálcio e fósforo. Através de receptores nucleares encontrados no intestino delgado, a 1,25(OH)2D aumenta a síntese de proteínas envolvidas no transporte de cálcio através da mucosa intestinal. No osso, fisiologicamente atua de forma permissiva na mineralização da matriz protéica óssea. Frente a níveis reduzidos de cálcio na dieta, sua ação no osso passa a ser indutora da reabsorção.
A calcitonina é um peptídeo com 32 aminoácidos, secretado primariamente pelas células C da tireóide. Embora conhecida há mais de 30 anos, a função desse hormônio na regulação do metabolismo mineral ósseo em humanos ainda não está totalmente esclarecida. Sabe-se que a calcitonina atua diretamente nos osteoclastos, determinando uma diminuição da reabsorção óssea. Devido a essa propriedade, a calcitonina passou a ser utilizada em distúrbios caracterizados por aumento da reabsorção óssea. As concentrações sangüíneas de cálcio ionizado são o principal regulador da secreção desse hormônio. Agudamente, o aumento e redução da calcemia resultam respectivamente em um incremento e diminuição na secreção da calcitonina.

Referência bibliográfica:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v47n1/a04v47n1.pdf
DEVLIN, T.,M. Manual de bíoquimica com correlações clínicas. 6ª edição. Ed. Blucher. São Paulo -2007

domingo, 22 de agosto de 2010

Painel - Apoptose


Apoptose

Um dos fenômenos celulares envolvidos no envelhecimento da célula é a apoptose, que é um fenômeno de morte celular programada que ocorre individualmente, ou seja, não leva à morte de células adjacentes. A apoptose participa de várias situações fisiológicas e é um mecanismo rigidamente controlado por expressões genéticas decorrentes da interação da célula e o meio externo.

Ao sofrer apoptose, ocorrem mudanças morfológicas na célula, entre elas a fragmentação do núcleo; condensação da cromatina; fragmentação do DNA; formação de “blebs“ na membrana, que são prolongamentos que envolverão o conteúdo celular, formando os corpos apoptóticos, que serão rapidamente fagocitados por macrófagos, evitando assim um processo inflamatório.

Há duas vias por quais ocorre a apoptose, uma extrínseca e outra intrínseca (mitocondrial). Na via extrínseca, os sinais de morte são recebidos pelos receptores da morte, localizados na superfície celular, eles se ligam à proteínas que induzirão o início da apoptose, como FAS e o FNT, e desencadearão uma cascata de caspases, que são as enzimas responsáveis pela a morte celular programada. Já na via intrínseca, os sinais convergem principalmente para a mitocôndria, levando a libração do citocromo c para o citosol, onde ele se ligará e ativará uma proteína adaptadora chamada Apaf-1, ativando assim a cascata de caspase.

Como foi dito, a apoptose deve ser rigidamente controlada, tendo alguns genes responsáveis por esse controle. Alguns genes da família Bcl-2 como Blc-2 e Bcl-X inibem a apoptose atuando no bloqueio de liberação de citocromo c pela mitocôndria. Já outros membros dessa família, como o Bax e Bak, estimulam a apoptose aumentando a liberação do citocromo c. Também existem proteínas conhecidas como IAPs (proteínas inibidoras de apoptose), que se ligam às caspases e procaspases bloqueando sua atividade. Para “deter” as IAPs, a mitocôndria, além de liberar o citocromo c, também libera uma proteína denominada Smac/Diablo, que se interage com as IAPs impedindo que estas bloqueiem a atividade das caspases.

A proteína p53 participa do ponto de checagem na fase G1 do ciclo celular, caso haja danos no DNA da célula que se encontra em proliferação, a p53 irá estimular a morte da célula em questão, caso o dano no DNA não possa ser revertido. A mutação do gene dessa proteína é responsável por grande parte das causas de câncer.

Alterações na regulação da apoptose podem estar envolvidas com algumas doenças, como por exemplo Mal de Alzheimer e Parkinson, quando há o aumento da taxa de apoptose. Já a diminuição da taxa de apoptose pode estar relacionada à doenças auto-imunes e ao câncer.


Bibliografia:

http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v03/pdf/revisao4.pdf
http://revistas.unipar.br/saude/article/viewFile/218/192
http://www.metrocamp.edu.br/pesquisa/pdf/02.pdf
http://www.iapo.org.br/manuals/VI_Manual_br_Teolinda%20Morales.pdf:




Se você é jovem ainda

Painel - Doenças do Envelhecimento



Síndrome de Werner
A Síndrome de Werner consiste em uma mutação autossômica recessiva no braço curto do cromossomo 8. Ela é umas das formas mais encontradas de progeria. O gene WRN apresenta 35 éxons que codificam uma proteína com 1432 aminoácidos. As mutações nesse gene se relacionam com o aparecimento de características do envelhecimento. Principais características e sintomas (começam por volta dos 10 anos).
Catarata bilateral, pele ressecada, alterações da pigmentação da pele, úlceras, atrofia em regiões subcutâneas, baixa estatura, parentes consangüíneos(primo de 3º grau), cabelo grisalho e ralo (careca), alta taxa de ac. hialurônico na urina.
Características posteriores
Diabetes mellitus, hipogonadismo(características sexuais secundárias não desenvolvidas, diminuição da fertilidade e atrofia dos testículos e ovários),osteoporose de forma não convencional( ossos longos da perna), endurecimento das falanges dos dedos da mão e do pé, calcificação de tecidos moles, evidências de arteriosclerose precoce, neoplasmas mesenquimais, neoplasmas raros e múltiplos, mudanças na voz como a rouquidão, risco aumentado de infarto do miocárdio e pés planos.
Proteína WRN
Helicase da família RecQ- região central (ATP dependente e hidrolisa a ligação fosfodiéster)
Exonuclease- domínio na região N-terminal(associada a degradação de partes do material genético defeituosas )
Nuclear localization signal- domínio na região C-terminal no fim da proteína (serve como sinal indicador das interações proteícas)
Entre os domínios da helicase e exonuclease há uma sequência ácida de forte transcrição.
Região RecQ-C terminal está envolvida na interação entre proteínas
Região RNaseD C-terminal da helicase (HDRC) está envolvida com a interação entre proteínas e DNA.
Uma mutação no aminoácido de número 1076 pode estar associada com a redução da longevidade e com o aumento do risco de ateriosclerose associado à idade avançada. Já no aminoácido 1367 uma mudança pode caracterizar uma alteração no risco de infarto do miocárdio.
Referências bibliográficas
http://www.bio.davidson.edu/Courses/Molbio/MolStudents/spring2003/McCord/wrn.htm
OSHIMA* JUNKO, HANSON B NANCY and MARTIN M GEORGE, Molecular Basis of Progeroid Syndromes–the Werner and Hutchinson-Gilford Syndromes Department of Pathology, University of Washington, Seattle, WA 98195, USA

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Presbiacusia



A presbiacusia, que significa “audição do velho”, é o declínio da audição que envelhece como tudo o mais no organismo. Com a idade, vão se instalando alterações estruturais em todo o aparelho auditivo: o pavilhão da orelha mais ou menos se enrijece, diminui o número de fibras elásticas da membrana do tímpano, os ossículos vão se tornando osteoporóticos e surgem processos degenerativos articulares que terminam por limitar os movimentos da cadeia ossicular. A presbiacusia, no entanto, decorre essencialmente de alterações do ouvido interno e das vias nervosas auditivas centrais. Existem quatro tipos de presbiacusia: sensorial, neural, metabólico e condutivo.
Presbiacusia sensorial: atrofia das células ciliadas e de sustentação do órgão de Corti (se distorcem e sofrem achatamento) quando há atrofia das células de sustentação do órgão de Corti instala-se um processo degenerativo secundário das terminações nervosas aferentes(ramificações dendríticas e neurônios)
Presbiacusia neural: caracteriza-se pela lesão degenerativa dos neurônios na via auditiva e cóclea ocorrendo diminuição do número de unidades neurais funcionais disponíveis
Presbiacusia metabólica: forma bastante comum, presença de manchas atróficas nas espiras médias e apical da estria vascular.
Presbiacusia condutiva: decorre dos processos atróficos da cóclea que acarretam modificações nas propriedades físicas do ducto coclear, cuja rigidez aumenta e altera o movimento mecânico da membrana basilar, justificando a deficiência auditiva. A maior perda auditiva é para as freqüências agudas, localizadas na espira basal, onde a membrana basilar é estreita; a deficiência é menor para as freqüências graves, localizadas no ápice da cóclea, onde a membrana basilar é mais larga.
A perda auditiva é sensorioneural bilateral, descendente, progressiva com a idade e, geralmente, simétrica. A perda de informações acústicas diminui a probabilidade de entender a fala; além disso, o idoso precisa de maior tempo para processar a interpretação dos sinais complexos. Um declínio na eficiência da comunicação, devido a esses fatores, possibilita menor habilidade em manter relações e diálogo, resultando no indivíduo reações psicológicas sérias como o isolamento, a frustração pessoal e o estresse, comprometendo sua relação com seus familiares, amigos e a própria sociedade. É também comum o aumento da produção de cerume e da quantidade de pêlos, principalmente e homens.

Referência Bibliográfica:
http://www.cefac.br/library/teses/6a560a7321df3ce936adbe42faaa9b24.pdf

domingo, 15 de agosto de 2010

Envelhecimento precoce: Síndrome de Cockayne


A síndrome de Cockayne é um distúrbio autossômico recessivo com a presença de mutações nos genes CSA e CSB, que ficam no cromossomo 5. A mudança nesses genes acarreta falha no reparo do DNA, quando este é danificado pela radiação ultravioleta. Um dos dois genes responsáveis pela síndrome é uma subunidade da RNA polimerase II. Por isso, há uma deficiência no reparo durante a transcrição.
É uma patogênese pouco conhecida que acarreta prejuízo no crescimento e disfunção progressiva neurológica. Em 1936, Cockayne descreveu essa anomalia observando duas crianças com nanismo, atrofia e surdez.
Hoje, as características mais relevantes para o diagnóstico são: gestação e parto sem particularidades; peso de nascimento normal; dermatite por fotossensibilidade que começa em torno dos 6 meses de idade; retardo de crescimento com nanismo e cifose; alterações neurológicas como microcefalia, retardo mental, retinite pigmentosa, atrofia óptica e sinais de comprometimento do neurônio motor superior e do cerebelo de progressão lenta; aspecto característico do rosto(“tipo pássaro”) com nariz em bico de “papagaio” e dermatite seborréica na face em forma de asa de borboleta; deterioração progressiva com cegueira e surdez. A morte, geralmente, ocorre por volta dos 20 anos de idade e é causada por degeneração neural. A maioria dos pacientes pode apresentar câncer de pele.
Também estão associados a esse distúrbio a hiperbetalipoproteinemia, hiperinsulinemia, nefropatia e níveis baixos de glicose no sangue, anormalidades na regulação da glicose sanguínea, neuropatia periférica com diminuição da velocidade de condução nervosa e desmielinização segmentar3-5.
Referências Bibliógraficas:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=gnd&part=cockaynesyndrome
http://www.scielo.br/pdf/%0D/anp/v57n1/1547.pdf
Postado por: Dayana Carla de Oliveira

sábado, 14 de agosto de 2010

A fórmula da juventude 2

O tema principal da última edição do programa do Globo Repórter, exibido no dia 13/08/10, foi relacionado à longevidade, abordando alguns temas retratados no post sobre a fórmula da juventude.


"Suco de uva é o elixir da longevidade no Rio Grande do Sul"




"As frações negativas da gordura saturada que poderia fazer mal para eles, são compensadas com os antioxidantes que têm no suco da uva. A maioria toma suco de uva e toma vinho. Então, eles se encharcam de antioxidantes e protetores genéticos e moleculares”

Além disso, o vinho tinto também está relacionado à longevidade graças a presença de RESVERATROL, um ativador das sirtuínas (retratadas no post anterior relacionado à fórmula da juventude) também reconhecido como extensor da expectativa de vida.


Dicas para viver mais e melhor




  1. Se sentir útil
  2. Atividades físicas
  3. Bom humor
  4. Saber perdoar
  5. Comer menos: a restrição calórica também é tema abordado no post "A fórmula da juventude"
  6. Comer peixe pelo menos duas vezes por semana: peixes apresentam altos níveis de proteínas, ácidos graxos e sais minerais em níveis importantes para uma dieta saudável. Além disso, apresentam ácido palmítico e ômega-9, que participam da síntese de hormônios e da absorção de vitaminas. Já foram também encontrados o ácido linoleico, que possui papel importante no metabolismo da gordura, e o ácido linolênico, que participa do sistema imune e do metabolismo do colesterol.
  7. Dormir bem

"Prevenção da osteoporose é tudo."




"Para investir em um futuro saudável é importante fazer uma alimentação rica em vitamina D e cálcio."

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda de massa óssea, sendo acentuada em pessoas mais velhas, principalmente em mulheres na menopausa, pois durante a menopausa há a queda do hormônio estrogênio, que está relacionado à absorção de cálcio pelo osso. Com a osteoporose, os ossos se tornam mais porosos, tornando-se mais propensos a faturas.

A prevenção da osteoporose começa desde a juventude, com a presença de quantidades certas de cálcio e vitamina D na alimentação, além da prática de exercícios físicos regularmente.


Bibliografia:

http://g1.globo.com/globo-reporter/

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=por-importante-comer-peixe&id=4558
http://www.todabiologia.com/doencas/osteoporose.htm.